Me perguntei tantas vezes o porque tinha que ser eu que até perdi as contas, eu não fui criada como uma
garotinha comum, que ia para a escola e ouvia histórias antes de dormir, eu fui criada pelo diabo.
Por anos me culpei por cada coisa ruim que acontecia a minha família e aqui estou eu,sozinha.
Me pergunto o critério de Lucifer á ter suas crias, afinal todos meus irmãos perderam suas famílias, alguns mais cedo como eu e outros mais tarde.Mas de uma coisa todos compartilhavam, o ódio por nosso pai.
Um grito de voz suave feminina soou por uma cozinha muito clara e cheia de janelas, tinha armários grandes e brancos.Nela se projetava a figura de uma jovem moça á beira dos seus vinte e nove anos, ela estava sentada em um banco alto como uma boneca, e logo atrapalhando sua expressão tranquila apareceu uma pequena garotinha de longos cabelos loiros, baixa e usava roupas negras.Se tirasse as roupas negras parecia uma menina comum a não ser por uma coisa, sua camiseta arregaçada e em gola V mostravam milhares de cicatrizes e coisas como desenhos de runas tatuadas, a menina não parecia se importar com suas marcas e trazia alegremente um gavião de plumagem branca e de asas negras em seu braço.
-Oque foi mamãe?
-Conseguiu domesticar o gavião?
-É mãe, olhe como ele gosta de mim!
-Porque ele não está vendado?
-Não acho que ele precise.
-Ah, você acha?
A moça empunhou uma adaga, seu cabo era uma soqueira e sua lâmina dupla era toda entalhada com runas e latim, a moça enfiou a adaga no coração do gavião que não teve tempo de reagir e caiu com seu corpo duro ao chão da cozinha.
-M-mã...
-Você não o domesticou, você o amansou.-ela disse sem expressão observando as lágrimas da garotinha-Não fez ele te obedecer, fez ele te amar.
-Você realmente precisa fazer isso?
Soou uma voz do alto da escada e nela se pode ver uma figura alta e morena, tinha braços largos e o corpo de um marombeiro, usava roupas estilo gótico e levava uma espada embainhada pendendo de seu ombro, ele desceu as escadas desajeitadamente e se parou á porta dos fundos da cozinha onde as duas o observaram, Isabelle agora o olhava curiosa e se levantou num instante o seguindo enquanto a garota, Megan, ia em direção á um quarto que estava fechado, em sua porta de carvalho havia uma frágil plaqueta com os dizeres "Quarto de Brinquedos" e logo ao abrir a porta não se mostrava lá o quarto de brinquedos mais comum, nele haviam altas prateleiras e grades nas paredes abarrotadas de armas. Megan limpou as lágrimas com a camiseta e fungou encarando a parede por alguns instantes, pegou rapidamente uma clava do chão e começou a bater num boneco de madeira que se quebrou em cacos na primeira batida, do quintal Isabelle e James ouviam satisfeitos a destruição da garotinha.
Naquela noite Isabelle adormeceu abraçada em James no sofá da grande sala da cabana enquanto observavam as chamas vindas da lareira, um barulho veio da porta e como se fosse um simples pedregulho a porta voou para a cozinha e no espaço estavam dois homens encapuzados, levavam armas nas mãos liderados por uma moça de rosto coberto, apenas se via seus longos cabelos negros caindo sobre seus ombros, ela levava uma espada de lâmina dupla e longa em seus dedos longos e claros mas antes que James pudesse a atacar a cabeça do mesmo voou do outro lado da sala enquanto seu sangue pingava da lâmina ,Isabelle se levantou e tentou correr mas num movimento muito rápido os dois homens a seguraram, um deles levava uma clava de guerra na mão e o outro um longo machado dourado que reluzia sobre a luz.
-Sinto muito Isabelle, mas tem alguém quer te ver.
-Vai pro inferno!
-Já estive lá.
Num movimento rápido a moça deu um risco no ar e a cabeça de Isabelle caiu no tapete da sala aos pés das pessoas encapuzadas que olharam em volta e logo saíram pelo buraco onde antigamente havia uma porta.
-Oque foi mamãe?
-Conseguiu domesticar o gavião?
-É mãe, olhe como ele gosta de mim!
-Porque ele não está vendado?
-Não acho que ele precise.
-Ah, você acha?
A moça empunhou uma adaga, seu cabo era uma soqueira e sua lâmina dupla era toda entalhada com runas e latim, a moça enfiou a adaga no coração do gavião que não teve tempo de reagir e caiu com seu corpo duro ao chão da cozinha.
-M-mã...
-Você não o domesticou, você o amansou.-ela disse sem expressão observando as lágrimas da garotinha-Não fez ele te obedecer, fez ele te amar.
-Você realmente precisa fazer isso?
Soou uma voz do alto da escada e nela se pode ver uma figura alta e morena, tinha braços largos e o corpo de um marombeiro, usava roupas estilo gótico e levava uma espada embainhada pendendo de seu ombro, ele desceu as escadas desajeitadamente e se parou á porta dos fundos da cozinha onde as duas o observaram, Isabelle agora o olhava curiosa e se levantou num instante o seguindo enquanto a garota, Megan, ia em direção á um quarto que estava fechado, em sua porta de carvalho havia uma frágil plaqueta com os dizeres "Quarto de Brinquedos" e logo ao abrir a porta não se mostrava lá o quarto de brinquedos mais comum, nele haviam altas prateleiras e grades nas paredes abarrotadas de armas. Megan limpou as lágrimas com a camiseta e fungou encarando a parede por alguns instantes, pegou rapidamente uma clava do chão e começou a bater num boneco de madeira que se quebrou em cacos na primeira batida, do quintal Isabelle e James ouviam satisfeitos a destruição da garotinha.
Naquela noite Isabelle adormeceu abraçada em James no sofá da grande sala da cabana enquanto observavam as chamas vindas da lareira, um barulho veio da porta e como se fosse um simples pedregulho a porta voou para a cozinha e no espaço estavam dois homens encapuzados, levavam armas nas mãos liderados por uma moça de rosto coberto, apenas se via seus longos cabelos negros caindo sobre seus ombros, ela levava uma espada de lâmina dupla e longa em seus dedos longos e claros mas antes que James pudesse a atacar a cabeça do mesmo voou do outro lado da sala enquanto seu sangue pingava da lâmina ,Isabelle se levantou e tentou correr mas num movimento muito rápido os dois homens a seguraram, um deles levava uma clava de guerra na mão e o outro um longo machado dourado que reluzia sobre a luz.
-Sinto muito Isabelle, mas tem alguém quer te ver.
-Vai pro inferno!
-Já estive lá.
Num movimento rápido a moça deu um risco no ar e a cabeça de Isabelle caiu no tapete da sala aos pés das pessoas encapuzadas que olharam em volta e logo saíram pelo buraco onde antigamente havia uma porta.